O Marcílio Dias que funcionou no primeiro tempo de ontem

1-Igor; 2-Felipe Correia, 3-Lucas Bahia, 4-Basso e 6-Patrick; 5-Mineiro, 8-Xipote, 10-Juliano e 11-Cacá; 7-Toni e 9-Rodrigo Jesus

Na partida deste domingo contra o Villa Nova, na abertura do returno do Grupo A7 do Brasileirão da Série D, o Marinheiro de Paulo Foiani fez dois tempos completamente diferentes. No primeiro tudo funcionou, foi um atropelo contra o time mineiro, com várias chances de gols desperdiçadas e sem tomar um chute a gol. Já na etapa final o time morreu fisicamente, foi dominado até uns 35 minutos, quando conseguiu três ou quatro ataques, novamente sem marcar.

Paulo Foiani repetiu o time que sem André Luiz e Neguette é a força máxima do clube. Cada um na sua posição, com exceção de Patrick, o volante que vem jogando de lateral-esquerdo. Tem deixado um pouco a desejar na marcação por apoiar muito, mas tem participado das principais jogadas de ataque.

A diferença principal esteve na movimentação de Cacá. Se nos outros jogos ele se dividia entre quarto homem de meio-campo e terceiro atacante, ontem ele foi só atacante. Mas não ficou preso na ponta esquerda, se movimentou bastante, caindo muitos vezes pela direita. Toni que jogou pela direita cai pela esquerda também. Essa movimentação deixou o time mineiro perdido e deu velocidade ao ataque marcilista. Na entrevista coletiva pós-jogo, Foiani falou que pediu a inversão de lados e a movimentação porque Marcelo Rosa fazia marcação homem a homem com Cacá. E o pedido funcionou muito bem, o Marcílio foi rápido e agressivo. Faltou o gol e ter voltado assim para o segundo tempo.

O empate foi ruim, já são quatro pontos perdidos dentro de casa e obriga a equipe a fazer pelo menos cinco pontos para se classificar para o mata-mata. E de cinco pontos pra fazer, só um jogo em casa e é contra o Juventude. Pelo visto, a vaga vai ser decidida só na última rodada quando Santo André e Cílio se enfrentam no ABC Paulista.